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  • Foto do escritorThais Paiva

Saindo da Terra com destino à inovação

Atualizado: 7 de fev.

Como grandes obras de ficção científica abordaram a exploração do espaço


A ficção científica é um gênero que busca respostas, o inimaginável e o quanto mais inovador for a solução, melhor! Temos diversas obras ao longo das décadas que serão para sempre reconhecidas como grandes obras de ficção científica. Não poderíamos deixar de falar sobre algumas dessas criações e como revolucionaram nossa maneira de imaginar o que não foi descoberto ainda.


Planeta dos Macacos é uma franquia que começou em 1968 com, o que muitos consideram, o melhor filme dos nove existentes. O diretor do longa foi Franklin J. Schaffner, ganhador do Oscar de “Melhor Direção” por “Patton” (1970). A história é baseada no livro de Pierre Boulle, “Planeta dos Macacos”, de 1963, e mostra um grupo de astronautas que caem em um planeta desconhecido após saírem em missão no espaço. O planeta em questão guarda muitas surpresas para eles: é controlado por macacos e os humanos são escravos. A obra foi uma revolução para a época, fez grande sucesso e arrecadou 32 milhões de dólares!


Um outro mundo há anos-luz que ficou muito famoso nas telinhas foi Pandora, a lua que é casa dos Na’vi e cenário de “Avatar” (2009). O diretor foi James Cameron, que entregou um filme lindo para os olhos. A história acompanha os militares e os Na’vi em luta pelos recursos da lua e pela liberdade da espécie local. O protagonista é um soldado americano, enviado para usar um avatar e interagir com o povo local. Avatares são os corpos criados por cientistas que imitam a anatomia dos Na’vis e são controlados por humanos conectados em máquinas, como uma transferência de consciência.



A disputa por território e pela liberdade é assunto de ambos os filmes. Em Avatar, os militares querem controlar Pandora, ter acesso a todos os seus recursos e dominar a população que aparenta ser pacífica. Não há como mentir: Avatar é um filme lindo, com efeitos visuais impecáveis, mas a história é só mais uma de um “escolhido” para salvar a população que está sofrendo. Em Planeta dos Macacos também temos o astronauta que deseja libertar os humanos escravizados e mostrar-lhes que podem ser melhores. A grande diferença é a inovação. No filme de 1968 todo mundo foi surpreendido pelo roteiro criativo, no filme de 2009 a inovação está apenas nos efeitos visuais. Claro que não foi pouca coisa, se fosse não estaria com a marca de uma das maiores bilheterias de todos os tempos e não teria 4 sequências confirmadas, mas poderia surpreender mais.


Planeta dos Macacos, também tem um dos melhores finais da história do cinema. Na última cena, descobrimos que os astronautas tinham viajado no tempo e estavam na realidade na Terra do futuro. Viagem no tempo também é um tema muito abordado na ficção científica. Temos diversas obras sobre o assunto, como a franquia de “O Exterminador do Futuro”, “Tenet” (2020), “De Volta pro Futuro” (1985) e “Looper” (2012). Além desses, temos uma grande obra que vou dar mais destaque por sua importância: “Interstellar” (2014).


Interstellar foi dirigido por Christopher Nolan e fez um enorme sucesso em seu lançamento. O filme é difícil de entender, complexo e confuso: tudo que um fã de ficção científica ama! A realidade é que o roteiro conta uma história muito mais palpável e com conceitos de física verdadeiros. A distorção do tempo por conta da proximidade com um buraco de minhoca é comprovada, por exemplo. No filme, a humanidade está à beira da extinção e viver na Terra não é mais uma opção. Assim, a NASA começa a procurar planetas habitáveis para a continuação da raça humana e a criar uma maneira de vivermos no espaço se a outra opção não funcionar.


Os momentos que geram dúvidas e nós na nossa cabeça são aqueles que nos fazem sair do cinema gritando de animação, e com vontade de assistir mais vezes, além de nos fazer questionar nossa capacidade intelectual e gerar debates nas rodas de amigos. Interstellar entrou para a história muito pelo roteiro surpreendente e carregado, mas também pela direção e produção. Nolan quis que os cenários, figurinos, estudos e imagens do buraco negro fossem o mais próximo da realidade possível.


São filmes inovadores que entram para a história. Quanto mais distante uma nave for, ou quanto mais aprofundada for a teoria de um cientista, mais os fãs desse gênero vão amar o filme. Essa é a verdadeira receita!



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